Criança e Saúde

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O diagnóstico tardio da escoliose. Por que ocorre?




 A escoliose é um desvio lateral e rotacional da coluna vertebral.

É frequentemente observado pelos pais da criança ou adolescente, através da observação de sinais simples como:

- Desnível na altura dos ombros;
- Desnível na bacia (pelve);
- Assimetria na cintura.


A manobra de inclinação anterior do tronco com evidente formação da gibosidade (caroço) nas costas, chama a atenção para curvas estruturadas, rígidas, que exigem diagnóstico e tratamento precoce.

Nos dias atuais, ainda nos deparamos com pacientes que tem, na sua primeira consulta, curvas escolióticas graves, valores angulares acima de 40 graus, impossibilitando a indicação do tratamento conservador, tendo portanto, seu diagnóstico já em fase tardia de evolução.



Para tentar entender os motivos do diagnóstico tardio e tentar mudar este cenário, diversos publicações científicas abordaram o assunto, com alguma conclusões interessantes que merecem uma reflexão de todos nós.

Estima-se que cerca de 5,5% das escolioses são diagnósticadas, na primeira consulta, com valores acima de 40 graus.

Assimetria nos ombros e cintura


Gibosidade com inclinação do tronco

A maioria dos responsáveis pela criança ou adolecente reconhecem que demoraram a procurar ajuda médica assim que souberam da suspeita de escoliose.

Os motivos para a demora mais citados foram:

- Desconhecimento sobre o que é escoliose, sua definição, história natural e suas implicações para a saúde da criança ou adolescente;

- Falta de tempo devido as ocupações profissionais dos pais, impossibilitando levar a criança para a consulta com o especialista;

- Iniciaram terapias alternativas, sem sucesso, antes de procurarem avaliação do especialista;

- Nunca foram informados da suspeita da deformidade em seus filhos/as, antes da consulta com o especialista.

A maioria dos estudos conclui que a falta de informação para os pais e cuidadores sobre a suspeita da deformidade e a pouca ênfase sobre a importância da avaliação precoce com o especialista, são os fatores que mais contribuem para a alta incidência do diagnóstico tardio da escoliose.


As sugestões para reverter este cenário residem em realizar um programa mais eficaz de informação para para os pais e todos os profissionais de saúde que lidam com crianças (pediatras, profissionais de educação física, recreadores, professores) e para a comunidade, como um todo, sobre como reconhecer a escoliose e enfatizando a importância da avaliação precoce com o especialista, na presença de sinais da deformidade.

A retomada dos programas de triagem escolar para reconhecimento precoce da deformidade também ajudam a diminuir os elevados índices de diagnóstico tardio.

Com medidas simples permitimos que o diagnótico e tratamento sejam realizados precocemente, diminuindo assim as curvas que terão indicação cirurgica imediata.

Obrigado pela atenção.

Um abraço a todos,

Dr. Maurício Rangel.

Tel. para agendamento de consulta: (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O pé doloroso da criança. Conhecendo o problema.




 A dor no pé da criança é uma queixa freqüente de consulta ortopédica.

As caracteristicas da dor, a localizacao específica, a intensidade dos sintomas, os fatores que pioram ou melhoram, o tempo de evolução, devem ser bem estabelecidos na avaliação médica.

Existem diversas causas para dor nos pés nas crianças.

O exame físico ortopédico do pé e do tornozelo são fundamentais para as hipóteses diagnósticas.



Sempre que estivermos diante de crianças que apresentam pés rígidos, dolorosos as tentativas de manipulação passiva com dor referida na região do médíopé ou próximo do tornozelo (foto acima), com deformidade associada (plano rígido), devemos pensar no diagnóstico de coalizão tarsal (barra óssea).


Definindo a patologia:

Trata-se de uma patologia congênita em que há uma união anômala entre os ossos do médiopé ou do retropé.

No início da vida da criança não há queixas dolorosas, as barras ainda não estão ossificadas, ou seja, começam fibrosas, depois passam a ser cartilaginosas até se tornarem ossificadas.

As barras ósseas mais comuns ocorrem entre os ossos calcâneo e navicular ou entre o tálus e o calcâneo.



As manifestações dolorosas surgem, geralmente, no final da primeira década de vida da criança período que coincide com a ossificação das barras.

A confirmação diagnóstica exige exame de imagem complementar onde destacamos a radiografia simples do pé e a tomografia.

Barra óssea calcâneonavicular.


Uma vez confirmada a patologia, em crianças sintomáticas, o tratamento definitivo exige cirurgia ortopédica.

Dependendo do tipo de barra óssea e das suas dimensões, são definidos o melhor tipo de cirurgia para cada caso.

Sempre que possível, o procedimento recomendado deve ser aquele que visa a ressecção da barra, aliviando a dor e permitindo o restabelecimento da mobilidade normal do pé.

Nos pés que apresentam deformidade associada, algumas vezes, precisam de correções ósseas com osteotomia, visando a melhora do apoio do pé para a marcha.

Nos casos em que a barra é extensa, impedindo sua ressecção completa, o procedimento escolhido deve ser a correção da deformidade com as fusões articulares (artrodeses).





Conclusões:

Barras ósseas nos pés causam queixas dolorosas intermitentes, que pioram com esforço fisico, levam a rigidez e deformidade e devem ser tratadas com cirurgia ortopédica, oferecendo o restabelecimento da mobilidade e o alívio completo dos sintomas.


Obrigado pela atenção.

Um abraço a todos.

Dr. Maurício Rangel

Tel. para agendamento de consultas: (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Osteocondromatose nas crianças: Conheça o tratamento.



 A osteocondromatose ou exostose múltipla hereditária caracteriza-se pelo surgimento de múltiplos caroços ósseos no esqueleto.

São lesões benignas ósseas, cobertas por cartilagem que podem acometer qualquer osso.

A doença é familiar e tem padrão de herança genética autossômica dominante.

Existem diversas formas de apresentação, desde formas mais brandas, até as formas mais severas da doença.

Cerca de 10% das crianças com exostose múltipla, aparentemente não tem história familiar porém, sabemos que isso pode ser explicado por manifestações brandas da doença em um único membro da família, que ficam sem diagnóstico durante a vida.

Estima-se que a prevalência seja de 2 para cada 100.000 crianças.



As exostoses podem ser aparentes ao nascimento mas, em 80% dos casos, os caroços tornam-se aparentes no final da primeira década de vida da criança.

As consequências dos caroços no esqueleto são:

- Redução do crescimento ósseo;

- Deformidade articular;

- Limitação no movimento articular;

- Desigualdade no comprimento dos membros.

 As deformidades mais comuns ocorrem nos antebraços, punhos, tornozelos e joelhos.



Cerca de 40% das crianças terão baixa estatura.

A doença acomete ambos os sexos porém, tende a ser mais severa em meninos.

As lesões tem comportamento de crescimento progressivo, enquanto a criança cresce porém, interrompem seu crescimento junto com o final do crescimento esquelético da criança.



O tratamento ortopédico visa a ressecção apenas dos osteocondromas deformantes, daqueles que estejam bloqueando a mobilidade articular, correção das deformidades angulares dos membros e correção da desigualdade do crescimento dos membros inferiores.

As lesões são benignas porém, degeneração maligna pode ocorrer, com o surgimento de condrossarcoma.

Estima-se que o risco de degeneração maligna seja na ordem de 1 a 2% dos casos.

As lesões que tem mais risco de degeneração maligna são aquelas localizadas na pelve e na escápula.

Obrigado pela atenção.

Um abraço a todos.

Dr. Maurício Rangel

Tel. consultório para marcação de consultas: (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A correção do pé cavo em crianças.



O pé cavo é definido como aquele com o exagero do arco medial longitudinal.

Quando progressivo, acompanhado de fraqueza muscular, deformidade em garra dos dedos, dor para uso de calçados e desequilíbrio para caminhar com quedas freqüentes, em crianças, exige tratamento precoce para a correção da deformidade.



O pé cavo progressivo surge, em crianças, como uma manifestação de doença neurológica (neuropatia periférica), que produz fraqueza de grupos musculares do pé e desequilíbrio muscular com o consequente desenvolvimento da deformidade.

A principal causa neurológica  para o pé cavo progressivo é conhecido como doença de Charcot-Marie-Tooth.



Trata-se de uma neuropatia periférica sensitivo motora hereditária que caracteriza-se por fraqueza progressiva da musculatura lateral do pé (fibulares) e dos músculos que elevam o pé (tíbial anterior e extensões dos dedos).

Com o desequilíbrio muscular, os pés vão deformando e adquirindo a posição fixa em eqüino, cavo, com deformidade em garra dos dedos, atrofia das panturrilhas, desequilíbrio e claudicação (mancar) para a marcha.



A doença é simétrica e, portanto, ambos os pés são acometidos, além disso, com a evolução da doença a musculatura dos antebraços e mãos também são acometidas.

A doença de Charcot-Marie-Tooth é familiar , sendo que as manifestações surgem mais precocemente naquelas com padrão de herança autossômica recessiva.



Nestes casos, as manifestações surgem ao redor dos 8 anos de idade, sendo mais comum em meninos, podendo acometer meninas também.

O prognóstico é pior quanto mais cedo surge a doença.

A deformidade do pé exige tratamento cirúrgico ortopédico e as indicações são para aquelas deformidades que dificultam o uso de calçados, causam dor e calosidades na borda lateral dos pés e na planta, dificultam a marcha, levam a desequilíbrio e quedas frequentes.



Existem diversos procedimentos operatórios descritos para a correção da deformidade.

Alongamentos tendinosos, alongamento da fascia plantar, transferências tendisosas, correção da deformidade em garra dos dedos, tenodese, osteotomias, artrodeses.

A escolha do melhor procedimento depende da gravidade da deformidade e do exame físico dos pés na consulta ortopédica. A avaliação da força muscular com exame físico manual, realizado na consulta é fundamental para a escolha das transferências tendinosas.

Os resultados da cirurgia:



Promovem pés plantigrados, móveis, sem dor e com bom equilíbrio para a marcha.

Para os melhores resultados serem obtidos, a correção cirúrgica deve ser realizada precocemente, antes de deformidades severas já existirem.


Quando corrigido precocemente, os procedimentos operatórios são mais simples, geralmente exigindo apenas cirurgia em partes moles (alongamentos tendinosos com transferencias tendinosas e tenodese)

Obrigado pela atenção.

Um abraço a todos.

Dr. Maurício Rangel

Tel. consultório para agendar horário: (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Como corrigir o pé equino na paralisia cerebral?



O pé equino com a marcha na ponta dos pés é a deformidade mais comum na paralisia cerebral.

Ocorre devido a hipertonia muscular (espasticidade) com encurtamento dos músculos da panturrilha.

O tratamento inicial é sempre conservador com medidas como fisioterapia motora, órteses, aplicação de Botox na musculatura da panturrilha com ou sem aplicação de gessos sucessivos.

Os casos em que o tratamento conservador não é suficiente para a completa correção da deformidade, serão os candidatos a correção cirúrgica.





Como é formada a musculatura da panturrilha ("batata da perna")?

A panturrilha é formada por 3 músculos ( gêmeo medial, gêmeo lateral e solear) e por isso denominado de tríceps sural.

O tríceps sural é um músculo muito importante para a postura ereta sendo um gerador de força para  o impulso da marcha na criança.

Os 3 músculos juntos vão formar um tendão conhecido por todos nós como tendão de Aquiles.

Uma criança com paralisia cerebral anda na ponta dos pés devido ao encurtamento da musculatura da panturrilha porém, nem sempre, os 3 músculos estão encurtados, muitas vezes, apenas um grupo de músculos esta curto, direcionando portanto o tipo de cirurgia a ser realizada.

Existem diversas técnicas operatórias para correção da marcha na ponta dos pés na criança com paralisia cerebral.





Na hora da escolha do procedimento, o cirurgião deve ter em mente vários fatores para que a correção seja eficaz.

São levados em consideração o tipo de paralisia cerebral, ou seja, hemiplegia, diplegia ou tetraplegia, a idade da criança e principalmente o exame físico articular do tornozelo, pés e exame visual e com o laboratório da marcha.

A melhor técnica para cada caso deve ser aquela que promova a melhor correção, sem hipercorrigir e sem o risco de recidivas.

A hipercorreção deve ser evitada a todo custo pois, significa dizer que o alongamento cirúrgico foi excessivo promovendo o enfraquecimento da panturrilha da criança, levando a um resultado insatisfatório.




Em linhas gerais a correção cirúrgica pode ser feito com técnica de alongamento tendinoso (onde os 3 músculos são alongados) ou alongamento seletivo da musculatura da panturrilha (onde só o musculo curto é alongado).

Estudos revelam que os fatores de risco para maus resultados cirúrgicos por correção exagerada (hipercorreção) com consequente enfraquecimento da panturrilha, ocorrem devido a:

- Cirurgia realizada precocemente, a recomendação é para que as crianças não sejam operadas antes de completarem 6 anos.

- Escolha equivocada da técnica operatória.

- Crianças diplegicas e tetraplégicas.

- Crianças do sexo feminino tem maior risco de hipercorreção, devido a maior frouxidão dos tecidos musculoesqueléticos.





E as recidivas? Quais os fatores de risco?

Ocorre com mais frequência nos hemiplégicos, nos alongamento seletivos da musculatura da panturrilha e nas crianças do sexo masculino.


Conclusões:

A correção cirúrgica da marcha na ponta dos pés na paralisia cerebral oferece excelentes resultados em curto e longo prazo desde que, sejam respeitados os limites de idade para a indicação, a técnica operatória escolhida seja ideal e o acompahmento pós-operatório seja eficaz.

Conseguimos oferecer grande melhora na marcha com o passo da criança passando a ocorrer de forma fisiológica ou seja, primeiro apoio do calcanhar no solo seguido pelo apoio da planta do pé e por último ponta dos dedos.

Obrigado pela atenção.

Um abraço a todos.

Dr. Maurício Rangel

Tel. consultório para agendamento de consultas: (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239.







segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Dor no antepé do adolescente. Conheça uma causa:




 Chamamos de antepé, a região da frente do pé que é formado pelos ossos metatarsianos e pelos dedos.


Com alguma frequência encontramos adolescentes apresentando dor na região lateral do antepé, com dificuldade para usar calçados e para longas caminhadas.

A deformidade no quinto dedo do pé, com a formação de um caroço na região, logo acima do dedo propriamente dito, é conhecido como joanete do quinto dedo ou bunionete.




É a principal causa da dor nesta região do pé.

Trata-se de uma patologia em que há um alargamento ósseo da cabeça do quinto metatarsiano, formando uma proeminência nesta região (caroço) que torna-se dolorosa devido ao atrito com os calçados.




É mais comum em meninas na adolescência ou adultas jovens

Os pacientes apresentam dor lateral, plantar ou dorso-lateral, bem localizada na frente do pé.

O aspecto clínico encontrado na avaliação médica é de uma calosidade com vermelhidão local (eritema), dolorosa a palpação.

Frequentemente a frente do pé dos pacientes acometidos é alargada.




A patologia ocorre devido a anormalidade na anatomia óssea com alargamento da cabeça do metatarsiano ou desvio lateral do osso.


O tratamento:

Inicialmente sempre conservador:

- Mudança no tipo de calçado, dando preferência para os que tem a frente alargada, evitando aqueles que tem a frente estreita.

- Tratamento das calosidades locais.

- Acolchoamento das áreas de atrito nos calçados.

- Uso de analgésicos para dores mais intensas.


O tratamento cirúrgico:

Recomendado quando há falha no tratamento conservador e em pacientes que tem excessiva demanda, principalmente atletas.

Existem diversas opções de cirúrgias mas, uma das mais utilizadas vem a ser a osteotomia distal do quinto metatarsiano.




A cirurgia visa medializar a cabeça do quinto metatarsiano e com isso corrigir completamente a deformidade.



Caso tratado com cirurgia:



Pré-operatório:
Pós-operatório.




Os resultados são satisfatórios com obtenção do alívio completo dos sintomas.


Obrigado pela atenção.


Um abraço a todos,


Dr. Maurício Rangel

Tel. para agendamento de consulta: (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O quadril luxado e doloroso na criança cadeirante:



 Este é um problema frequentemente encontrado em crianças e adolescentes cadeirantes, portadores de paralisia cerebral espástica com envolvimento corporal completo (tetraparéticos).


Causa diversos problemas para esses pacientes, como:

- Dor com diminuição do tempo de tolerância sentado na cadeira de rodas.

- Dor com as manobras de abertura dos quadris para higiene do períneo e troca de fralda.

- Desnível da bacia (obliquidade pelvica).

- Encurtamento do membro inferior.

- Posicionamento vicioso e deformado do membro inferior do lado luxado que, tende a se manter cruzado sobre o outro membro.

- Grande prejuízo a qualidade de vida da criança ou do adolescente.


A história natural da luxação não tratada na paralisia cerebral:


Observem o quadril esquerdo deslocado com deformidade da cabeça femoral e o desnível da bacia.

A luxação não tratada leva a deformidade na cabeça femoral com alterações degenerativas graves que impossibilitam a cirurgia reconstrutiva.

Este é um problema desafiador e de difícil solução porém, é possivel oferecer melhoria para casos como este.

O objetivo do tratamento cirúrgico é o de aliviar a dor, alinhar o membro inferior, permitir melhoria na tolerância sentado na cadeira de rodas com correção da deformidade no membro inferior e, com isso, melhorar a qualidade de vida da criança.

Não há uma cirurgia universal para o tratamento.

Existem diversas opções, cada uma com prós e contras que devem ser levados em consideração no momento da escolha, na dependência de cada caso.

São as conhecidas cirurgias de salvamento do quadril na paralisia cerebral.

Uma das técnicas amplamente utilizadas para o tratamento é conhecido como osteotomia femoral valgizante e derrotatória com preservação da cabeça femoral.





É feito uma osteotomia (corte no osso da coxa -femur- próximo do quadril), permitindo a correção da deformidade e o alinhamento do membro inferior e fixado com placa modelada para a correção e parafusos.

Assim conseguimos correção da deformidade do membro inferior, alívio do impacto doloroso da cabeça femoral, correção do desnível da bacia, melhorando a qualidade de vida da criança cadeirante.


Pré-operatório

Pós-operatório: Alinhamento do membro, pelve corrigida


O procedimento tem sua indicação para casos de luxação dolorosa do quadril inveterada e não tratada, onde já existe deformidade na cabeça femoral, que impede sua reconstrução, nas crianças cadeirantes com paralisia cerebral.



Oferece resultados recompensadores para o paciente, facilita os cuidadores e familia no dia a dia com a criança, melhorando também a qualidade de vida do paciente.


Um abraço a todos,

Dr. Maurício Rangel

Tel. consultório para agendar horário:  (21) 3264-2232/ (21) 3264-2239